quarta-feira, 23 de abril de 2008

"Comé sóce! Passa pa cá o telemóvel!"


Encontrei esta imagem hoje, a ver um fórum. Não fui eu que a fiz, nem quem tirou a foto que se apresenta. No entanto, ao ver esta imagem, não pude deixar de esboçar um sorriso e concordar.

O que me leva ao tema de hoje. Os basofes.

Quem é que nunca viu esta espécie a deambular na rua? Quem é que nunca viu o boné da Nike, o brinco de ouro nas orelhas do tamanho de uma moeda de 2 euros, os anéis empilhados nos dedos, as calças da Fubu e a blusa da Adidas, ambos XXL e às vezes até em fato de treino, os óculos escuros da feira a imitar o tão conhecido estilo de aviador, o maravilho jeito de falar que nos alerta para um possível 4º ano não terminado?

Se ainda não os viste, sai de casa. Basta isso, sair de casa. Esta é uma espécie que se multiplica a olhos vistos, e infelizmente, não é benéfico para nada na nossa sociedade. Não me levem a mal, eu respeito e até acho bem que cada um se expresse como quer e lhe apetece. Mas não. Este tipo de pessoas, para além do seu gosto de vestir... único, traz felicidade para a sua vida através dos assaltos, do desrespeito, do vandalismo, etc. Para quem está a dizer "calma, estás a generalizar", a triste verdade é que não estou. Se alguns já são como são por estarem sozinhos, então em grupo são tristemente comparáveis aos cães em matilha. Aliás, funcionam também com um "macho alfa" que manda neles todos. Um pouco como o jogo para crianças "O rei manda..." mas sem as partes más.

Claro, não me posso esquecer de falar na conhecida fêmea do basofe. O casaco com pelos, as calças demasiado apertadas, de maneira que vinque todos os tendões e músculos da perna, e o sapato que o namorado/aspirante a namorado roubou para lhe oferecer, que normalmente em nada combina com o resto da roupa. Estas raparigas partilham o mesmo futuro que os rapazes do grupo em que estão inseridas, que normalmente acaba em mães aos 14 anos ou prostituta aos...15. É triste, sim, mas infelizmente casos destes não faltam.

Sim, a educação influenciou a maneira como olham para o mundo. Sim, o meio social em que foram inseridos, normalmente de pobreza, também distorceu a sua maneira de ver o bem e o mal. Mas se todos nós nos sentimos superiores aos animais, porque não justificar isso com acções? Apesar de desprezáveis, estes rapazolas não são parvos. Sabem que o que estão a fazer não vai contribuir em nada para o futuro. Sabem que muitas vezes estão a destruir a vida dos outros. Será difícil perceber o que estão a fazer? Ninguém lhes diz, ou simplesmente não querem saber? Optam então pela via mais fácil, que é não tentar sequer mudar?


Então, meus amigos, a imagem está certa. O vosso futuro está lá atrás.

terça-feira, 22 de abril de 2008

"Então, já acordaste?"

Fui hoje presenteado com uma pergunta que adoro, logo pela manhã:

Então, já acordaste?

Não, ainda estou a dormir. Sofro é de um padecimento grave de sonambulismo que faz com que mantenha o diálogo com pessoas que têm a coragem de me fazer essa pergunta quando me vêm em pé, e a falar. E acordado.

Infelizmente com perguntas destas levamos nós todos os dias, e vim aqui partilhar com vocês (se é que alguém vai ler isto) várias e suas possíveis respostas:

P: Então, 'tás cá?
R: Não, estou no Tibete a converter-me ao budismo! Deixei foi cá este clone para puderes continuar a perguntar-me isso sempre que me vires.

P: Já chegaste?
(esta só resulta quando estão frente-a-frente com a pessoa, caso contrário fazem figura de parvo/a. Se é que não a façam de qualquer maneira.)
R: Não, estou a caminho ainda, está uma fila que não se pode. Devo chegar daqui por uma hora, entretanto vou ali a cozinha comer qualquer coisa.

P:
Quem é?
R: Sou eu.
R2
: Ah, és Tu. Então podes subir, não há perigo.

(Enquanto estão a dormir...)
P: Oi? Oi?
R: Ein?!
P: 'Tás a dormir?
R2: É óbvio que estou, que mania que tu tens de falar sozinho.
(Neste, a resposta também pode ser um murro nos dentes, depende do vosso estado de espírito, ou do cansaço.)

Existem muitas, muitas outras, mas estas foram as que me lembrei assim de repente, e são as minhas Top 5.

No entanto, são livres de deixar nos comentários outras que vos criem úlceras no estômago quando as ouvem.


Um bom resto de tarde,
Fulano


Olá!

Olá!

O mais difícil são as apresentações. Por isso é que as evito.

E este blog não vai ser uma excepção.



Tenham todos um bom dia,
Fulano